História na Década de 1960













Vídeos da História na década de 1968


Chegada do Homem à Lua:


Vida de Martin Luther King:


Sobre a Olimpíada:


Cartão Postal Do México

Pirâmides de Teotihuacán

Teotihuacán possui 82 km quadrados e 30 pirâmides construídas por uma civilização pré-asteca a mais de dois mil anos. Situado a cerca de 50 quilômetros do centro da Cidade do México, o complexo possui a terceira maior pirâmide do mundo, a pirâmide do Sol que possui 65 metros de altura.

Fotos

Pirâmides da cidade de Teotihuacán


Pirâmide do Sol ao fundo



História do Hino Mexicano


  • Nome: Hino Nacional Mexicano
  • Escrito por: Francisco González Bocanegra- poeta (1853)
  • Musicalizado por: Jaime Nunó Roca - catalão (1854)
  • Apresentado oficialmente em: 16 de setembro de 1854

Junto com o Escudo e a Bandeira Nacional, o hino forma parte dos símbolos nacionais do México.


Em 1821, foi feita a primeira composição para o hino, por José Torrescano. Porém, a Nação Mexicana não aceitou. Em 1849, 28 anos depois da primeira composição, a “Academia de San Juan de Letrán” faz uma convocação com o objetivo de escolher uma letra adequada ao hino para o país. Receberam-se trinta composições. Foram eleitas a composição de Andrew Davis Bradburn e a do poeta mexicano Félix María Escalante, com música do austríaco Henry Herz; que foi escolhida para ser apresentada em Guadalajara em novembro de 1850.

Desde 1850 se realizaram outras tentativas para conseguir que o México tivesse um hino nacional, tais como as propostas dos compositores Antonio Barilli, Ignacio Pellegrini e Max Maretzek, italianos e húngaro, respectivamente.

Em 1853, ocorreu uma nova convocação pelo presidente Antonio López para estabelecer o Hino Nacional. O prazo de vinte dias foi estabelecido para apresentar os projetos.

Uma curiosidade é que Francisco González Bocanegra, um talentoso poeta, não estava interessado em participar no concurso. Ele acreditava que escrever poemas à mulher amada era uma coisa muito diferente de escrever a letra do hino de uma nação. Todavia a noiva dele, Guadalupe González Del Pino (conhecida como Pili), sem desânimo pela falta de interesse de Francisco, insistiu para que ele participasse. Após as continuas negativas, Pili, com algum pretexto, lhe guiou até um quarto isolado da casa onde Francisco ficou trancado, sem lhe permitir sair até que não entregasse a Pili uma composição para a convocação. Depois de quatro horas forçado, com a mais abundante inspiração, Francisco foi capaz de obter a sua liberdade trocando-a por dez estrofes. Estas dez estrofes ganharam, eventualmente, a convocação e se converteram na letra do Hino Nacional.

Um ano depois, em Agosto de 1854, foi selecionada a música composta pelo catalão Jaime Nunó, inspetor de bandas militares, para acompanhar a letra de Francisco.

Somente em 1943 o Presidente Manuel Ávila Camacho adotou oficialmente a composição como Hino Nacional, através de um decreto presidencial no Diário Oficial da Federação.

Finalmente, em 1984, sob a presidência de Miguel de La Madrid, é publicada a "Lei sobre a Bandeira, Escudo e Hino Nacionais" onde se especifica o uso e características dos Símbolos Patrióticos.

Após a escritura do hino, o México seguia enfrentando os efeitos de uma derrota de uma guerra contra os Estados Unidos. O país se sentia desmoralizado e dividido, devido à perda de aproximadamente metade de seu território. Segundo o historiador Javier Garcia Diego, o hino ignora as divisões e conflitos, incentivando a união nacional. O hino foi descrito como um dos símbolos da identidade mexicana. Com isso podemos observar uma semelhança em relação ao hino nacional brasileiro que nos diz sobre a independência vitoriosa e um povo heróico, por exemplo na parte do Hino do México em que se diz: "Vi-os em batalhas sangrentas, para seu amor, batendo no peito, calma valente muralha, e da morte ou a glória que procuram"(tradução), semelhança que há com o Hino Brasileiro está presente na primeira estrofe: "Ouviram do Ipiranga às margens plácidas, de um povo heróico, o brado retumbante, e sol da Liberdade em raios fúlgidos, brilhou no céu da Pátria nesse instante".

Partitura do hino mexicano



Vídeo do Hino


Letra do Hino

Original
                  


Tradução


 
       




Informações Técnicas sobre a Olimpíada na Cidade do México

Ficha Descritiva



Gráfico sobre medalhas (relação entre os cinco primeiros colocados mais o Brasil)






Gráfico sobre medalhas de ouro (relação entre os cinco primeiros colocados mais o Brasil)






Substâncias Ilícitas na Olimpíada de 1968

Olimpíada de 1968, primeiro exame antidoping

A  olimpíada de 1968 foi conhecida como a primeira olimpíada a ter o controle ao uso de doping e a introdução das provas de comprovação de sexo para as provas femininas, provavelmente pelas suspeitas sobre as características físicas de algumas campeãs dos países do bloco socialista. Nenhuma mulher foi desclassificada, mas muitas importantes atletas não se inscreveram nas competições. Foram também as primeiras olimpíadas em que as duas Alemanhas competiram separadamente, enquanto África do Sul e China ficaram de fora.

A altitude causou um fato interessante: a falta de 30% do oxigênio na mistura do ar permitiu a quebra de 68 recordes mundiais e 301 olímpicos, muitos deles perduraram anos, mas fez efeito contrario nas provas de resistência. Muitos acabaram abandonando essas provas devido à falta de preparo em altitudes.

Por conta do uso de anabolizantes o halterofilista russo Kaarlo Kangasniemi, medalha de ouro nas Olimpíadas de 1968, sofreu um grave acidente. Ao erguer uma barra de 160 quilos, ele teve um dos músculos de suas costas, inchado pelo uso dessa droga, rompido pelo peso dos halteres. A barra caiu sobre sua nuca, quebrou uma das vértebras e ele ficou paralisado pelo resto da vida.

Outra droga considerada ilegal durante essas olimpíadas foi o álcool. Houve um homem, o sueco Hans-Gunnar Liljenwall, que por ter ingerido uma quantidade excessiva de álcool acabou sendo desclassificado.

O principal agente do álcool é o etanol (álcool etílico). O consumo do álcool é antigo, bebidas como vinho e cerveja possuíam conteúdo alcoólico baixo, uma vez que passavam pelo processo de fermentação. Outros tipos de bebidas alcoólicas apareceram depois, com o processo de destilação.

Apesar de o álcool possuir grande aceitação social e seu consumo ser estimulado pela sociedade, ele é uma droga psicotrópica que atua no sistema nervoso central, podendo causar dependência e mudança no comportamento.

Os efeitos do álcool são percebidos em dois períodos, um que estimula e outro que deprime. No primeiro período pode ocorrer euforia e desinibição. Já no segundo momento ocorre descontrole, falta de coordenação motora e sono. 
Os efeitos agudos do consumo do álcool são sentidos em órgãos como o fígado, coração, vasos e estômago.

Em caso de suspensão do consumo, pode ocorrer também a síndrome da abstinência, caracterizada por confusão mental, visões, ansiedade, tremores e convulsões.




Fonte: http://www.brasilescola.com/

Imagem de Kaarlo Kangasnieme

Modalidades Esportivas na Olimpíada de 1968

Nas olimpíadas de 1968, não houve novos esportes disputados. O único esporte que havia sido disputado em 1964 em Tóquio e não foi disputado em 1968, foi o judô. Porém ouve grandes mudanças nas modalidades disputadas: no salto em altura o norte americano Dick Fosbury surpreendeu a todos ao ser o primeiro atleta a saltar de costas inventando o salto Fosbury que desde então vem sendo utilizado por todos os atletas da modalidade. A natação teve um aumento de 11 provas passando a ter 29 no total, 15 para homens e 14 para mulheres.

Além disso, o atletismo, o remo, a canoagem, a natação e o hipismo tiveram suas provas cronometradas manualmente e eletronicamente, mas pela primeira vez o tempo da marcação eletrônica foi considerado o oficial. No total foram 112 países participantes e mais de cinco mil atletas.

Os esportes disputados foram:

  • Atletismo 
  • Basquetebol 
  • Boxe 
  • Canoagem 
  • Ciclismo 
  • Esgrima 
  • Futebol 
  • Ginástica 
  • Halterofilismo 
  • Hipismo 
  • Hóquei sobre a grama
  • Lutas
  • Natação
  • Pentatlo moderno
  • Pólo aquático
  • Remo
  • Saltos ornamentais
  • Tiro
  • Vela
  • Voleibol


Novas Tecnologias nos Esportes

Tecnologia nos Esportes
As novas tecnologias no esporte vêm ajudando cada vez mais os atletas a conseguirem alcançar novas metas, que dificilmente seriam alcançadas sem essas tecnologias. Por exemplo, o “supermaiô” que na natação foi utilizado na quebra de muitos recordes, mas por não serem quebras de recordes verdadeiros (já que o maiô diminuía o atrito com a água facilitando o nado), o maiô foi proibido. Os atletas que mais foram beneficiados pela tecnologia no esporte foram os para desportos que muitas vezes nem poderiam competir se não fossem por essas tecnologias, como as pernas artificiais.

Além disso, tecnologias com os sensores de toque e câmeras lentas, ajudam os árbitros e juízes a, por exemplo, ver o que aconteceu na jogada (quando o olho humano falha) ou para verificar as suas marcações.

Provavelmente chegará uma época em que as tecnologias substituirão a maioria dos juízes, mas sempre será necessário algum humano para ver se a maquina não está falhando.  Alguns esportes ainda necessitarão de juízes, como o futebol, mas esses juízes terão auxilio de tecnologias. O certo é que, quando essa época chegar, os atletas poderão dar o melhor de si, já que as falhas humanas (por parte dos juízes) acabarão.

Hoje em dia temos uma tecnologia específica que ajuda tanto os juízes a ver seus erros quanto os atletas a se pronunciarem quanto a um acontecimento em uma prova e até para acompanhar as provas ao vivo ou para ver resultados de provas que já aconteceram, a internet.

A primeira vez em que a marcação eletrônica do tempo, de algumas provas olímpicas, foi considerada oficial foi na olimpíada de 1968 na Cidade do México. Esse método de cronometragem permitiu que, a partir de então, os tempos nas provas fossem mais confiáveis, já que a chance de uma maquina errar é menor do à de um juiz.

No salto em distância foi se utilizado uma câmera que media a distância do pulo sem a necessidade de se utilizar uma fita métrica. Porém, essa câmera só media até 8,50 metros e o campeão da prova conseguiu alcançar a marca de 8,90 metros, nesse caso foi necessário voltar às origens e utilizar uma fita métrica.


Vídeo sobre tecnologias no esporte em geral



Tecnologia na Olimpíada do México 1968 (Vídeo em Espanhol)



"Especial Parada Olímpica" - Rádio Comunitária Cantareira FM - Tecnologias na Olimpíada de 1968

Crônicas Esportivas

Recorde olímpico ou brincadeira?

Com certeza o mundo nunca havia visto prova tão disputada como a do salto triplo ocorrida no dia 17 de outubro de 1968. Foi incrível! Os nove recordes mundiais quebrados pelos triplistas Vicktor Saneyec (URSS), Nelson Prudêncio (Brasil) e Giuseppe Gentile (Itália), como se a prova fosse uma brincadeira de criança, deixaram o mundo inteiro paralisado durante uma das provas mais espetaculares do atletismo mundial.

O último salto do soviético Vicktor Saneyec tirou o ouro tão desejado por toda a nossa nação brasileira que até então seria do atleta Nelson Prudêncio. Saneyev, que pulou como um gato, quebrou o recorde mundial pela nona vez na mesma prova e acabou com o gostinho dourado que o brasileiro já conseguia até sentir. Prudêncio, em seu último salto, pulou 17,27m, enquanto o soviético viajou pelo ar batendo o recorde mundial, passando para 17,37m e fazendo com que todo o estádio ficasse boquiaberto.

A então considerada “competição sem emoção” passou a ser um dos assuntos mais comentados sobre atletismo durante essa olimpíada. Tenho certeza que Nelson foi tido como um bom sucessor do renomado campeão do salto triplo Adhemar Ferreira da Silva por todo o povo brasileiro depois dessa emocionante prova, mesmo não tendo conseguido nunca ganhar uma medalha de ouro.

Com toda a certeza, posso dizer que essa competição marcou para sempre o Brasil, a União Soviética e a Itália na história do atletismo olímpico.

                                                                                                                                                           
Voando no México


Caro leitor que achou o episódio dos “Simpsons”, em que um atleta do salto em distância pula a arquibancada e cai fora do estádio, muito forçado: você pode estar errado. Esse episódio foi inspirado no norte-americano Robert Beamon que saltou a incrível marca de 8,90m nos jogos olímpicos de 1968 na Cidade do México. Obviamente, ele não caiu fora do estádio, mas pode-se dizer que ele literalmente voou sobre a caixa de areia.

Muitos dizem que o salto de Robert foi o mais impressionante dos anos de 1968 a 1995 (quando Mike Powell saltou 8,95m, superando a marca de Robert). Porém, o feito de Boeman foi realizado nas melhores condições possíveis para um atleta: o ar, na alta Cidade do México, é rarefeito e o vento na hora do salto era forte e favorável ao pulo. Mesmo assim, um pulo que bate o antigo recorde em 55 cm não é um pulo desprezível para a história do salto em distância.

O norte-americano chegou às olimpíadas de 1968 como favorito da prova. Porém, ao queimar os dois primeiros saltos, deixou toda a torcida de sua pátria aflita. Apenas no ultimo salto, conseguiu ganhar a prova.

A princípio, os norte-americanos não comemoraram, já que a câmera posta na caixa de areia registrava apenas até 8,50m - marca que lhe garantia o recorde e a medalha de ouro. Foi necessário recorrer à antiga e boa fita métrica para chegar a marca 8,90m.

Agora, sim, os norte-americanos comemoravam a medalha e o feito de seu atleta, mas Beamon ainda estava estranhamente parado como se não soubesse o que tinha acontecido. Ele só se deu conta de sua extraordinária marca quando foi convertida para pés, muito estranhamente o norte-americano não sabia ver o comprimento em metros. Depois disso foram só choro e alegria de Robert.

Posso estar errado, mas na minha impressão esse recorde foi mais impressionante do que o recorde de 17,37 alcançado por Vicktor Saneyec da União Soviética no salto triplo neste mesmo ano, pois este tocou no chão duas vezes antes de cair na caixa de areia, enquanto Beamon voou pelo céu só caindo na areia.